Exmo. Senhor Rui Vitória,
Sim, SENHOR.
Porque de um verdadeiro SENHOR, na correcta acepção da palavra, se trata.
Antes de mais, tenho de te agradecer.
Tu estás já um degrau acima e quem está nessa posição não sai da toca. Não saíste da “toca” como o “outro” diz.
Tu fizeste-nos foi a nós sair da “toca”.
Não a mim, ou a outros milhares de Benfiquistas que sempre o acompanhamos.
Mas a todos os outros, que comodamente vão ao Marquês quando o Benfica ganha e que apupam os seus treinadores, dirigentes e jogadores.
Esses, sentindo o teu profissionalismo, dedicação, entrega, humildade e amor ao Benfica, fizeram algo inédito, saíram da toca em tua defesa.
Todos sofremos as tuas dores, tomando-as como nossas e unimo-nos.
Como nunca vi. Creditamos-te isso. A ti e ao “cérebro”.
E saímos da “toca” no momento mais improvável.
Aos 71 minutos de jogo, quando depois de já termos perdido a Supertaça, perdíamos por 3-0 em plena Catedral e com o nosso eterno rival, ainda para mais com este Sporting, do arrogante Jesus, do insuportável Bruninho, do intratável Inácio, do não irascível Octávio, sim este Sporting que graças a este quarteto maravilha, deixou de ser nosso estimado adversário, nosso rival, para passar a ser quase nosso inimigo (não por nossa culpa ou vontade, mas pela “guerra” constante que nos declararam) e que, como disse, nos ganhava por 3-0, eis quando num assomo de Benfiquismo, todos, a uma só voz e num momento único de Benfiquismo, nos unimos à equipa, ao nosso treinador e nunca mais nos largámos. Nem um único minuto. Mais do que nunca sentimo-nos o teu 12.º jogador. Por isso hoje, sabemos que também nós somos campeões.
E devemo-lo a ti.
A ti e ao nosso Presidente.
Nunca vacilaram.
Nunca choraram a saída do Maxi Pereira, a lesão do Nelson Semedo que brilhantemente o substituía e que tu “inventaste. Não chorámos a lesão do nosso Capitão. Incrível o nosso azar porque quando ficaste sem o nosso capitão, também brilhantemente substituído pelo nosso Lizandro Lopez, eis que também ele se lesiona. E pouco antes de um jogo decisivo da liga dos Campeões e antes dos jogos com os rivais. Também aí tu nos serenaste.
A nós, tanto quanto aos jogadores. E isso foi fundamental.
Tinhas mais uma carta na manga e acreditaste num miúdo. Deste-lhe a confiança necessária e nós confiámos em ti e esse miúdo Lindlof nunca mais saiu da equipa. Foi o nosso esteio. Como foram Luisão e Lizandro. Como foi Jardel. Como foi Eliseu. O nosso “Patinho Feio” que tu resgataste. Mostraste ao “Cérebro” como se aproveita um jogador. Contigo, ele deixou de ser o nosso “patinho feio” e foi um dos heróis de Alvalade. Mas o que para outros seria um tremendo azar, tu soubeste criar. Sim, tu criaste. Tu deste a confiança e nunca vacilaste. Quem resistiria a perder o nosso “Imperador” no dia do jogo do título e de um jogo decisivo da Liga dos campeões. Quem no início da época acreditaria que ganharíamos em Alvalade sem Júlio César, Maxi Pereira, Luisão e Lizandro Lopez? Quem, senão tu, no início da época acreditaria que com dois jogadores jovens, um deles um Guarda-Redes – Ederson – ambos inexperientes nestas andanças, mais o André Almeida que também aproveitaste muito melhor do que o “cérebro” que te antecedeu e o Eliseu e apenas com o Jardel ao nível da época passada, mas agora como “patrão da defesa”, acreditaria que com essa defesa a equipa ganharia em Alvalade, onde o ano passado só por sorte empatou no último minuto? E que iria ganhar ao milionário Zenit, que veio ganhar à Luz o ano passado, quando eramos treinados pelo maior de todos os tempos? Nós. Só nós. Os famosos seis milhões que nunca vos largámos. Nem vocês a nós. Fomos Et Pluribus Unum. E a aposta na formação? E Renato Sanches? Lançado na hora H, sem vacilar, sem quaisquer espinhas. Fazendo com um jogador da formação provavelmente o maior encaixe financeiro de um clube Português. Depois de vermos o nosso Bernardo Silva desaproveitado e quase humilhado quando cá jogava. De vermos um André Gomes, claramente subaproveitado, que bem que nos soube ver a tua aposta em jovens como Gonçalo Guedes, Nelson Semedo e todos os outros que já referi. Todas apostas ganhas. Provaste que sabes ganhar títulos (bateste o Record de pontos da Liga – imagino se tivesses unhas para o Ferrari), dignificar o nome do clube na europa, com pontos, milhões de euros ganhos (um record), sem excessos, sem arrogâncias como no passado e com uma postura que não nos envergonha, como nos envergonharam em Tottenham por exemplo, no ano passado. E a classe? E a pressão a que estiveste sujeito e nunca vacilaste? E a resposta que deste? Benfiquistas, está na hora de seguirmos o exemplo do nosso treinador – sim, o teu exemplo, e pararmos de falar no passado. No outro que nem soube perder. Que ainda se julga o criador. De quê? Do Renato Sanches? Do Lindlof? Do Ederson? Do Mitroglou que ele disse que não fazia falta na sua equipa e que epicamente marcou o golo que lhe tirou o título? Do Pizzi que contigo foi brilhante e determinante e com ele foi apenas razoável? De que fala ele? Se dúvidas houvesse quanto à forma exemplar como geres os recursos humanos e porque os jogadores (todos) te respeitam e deixam a pele em campo por ti, temos o que fizeste ao nosso guarda-redes Paulo Lopes, ao contrário do que aconteceu na época passada, na qual, sob o comando do cérebro criativo, o guardião luso não saiu do banco de suplentes durante toda a época, mesmo tendo jogado a última jornada com o campeonato nacional . Sim, está na hora de nos preocuparmos connosco, nossa família, amigos, nosso clube, com os professores dos nossos filhos, com um qualquer motorista de táxi, com o arrumador de carros, com o tipo das pipocas e, sim, depois, lembrarmo-nos que um dia tivemos um treinador, que antes de vestir o manto sagrado não era ninguém e que agora é apenas um treinador com algo engasgado na garganta. Também Maxi Pereira deve estar a pensar que agora é só um jogador. Lamento por eles… Nós continuaremos no nosso caminho. Felizes com as nossas opções. Uma palavra apenas: OBRIGADO por tudo. De (mais um) admirador do teu trabalho, postura, profissionalismo e benfiquismo.
Porque de um verdadeiro SENHOR, na correcta acepção da palavra, se trata.
Antes de mais, tenho de te agradecer.
Tu estás já um degrau acima e quem está nessa posição não sai da toca. Não saíste da “toca” como o “outro” diz.
Tu fizeste-nos foi a nós sair da “toca”.
Não a mim, ou a outros milhares de Benfiquistas que sempre o acompanhamos.
Mas a todos os outros, que comodamente vão ao Marquês quando o Benfica ganha e que apupam os seus treinadores, dirigentes e jogadores.
Esses, sentindo o teu profissionalismo, dedicação, entrega, humildade e amor ao Benfica, fizeram algo inédito, saíram da toca em tua defesa.
Todos sofremos as tuas dores, tomando-as como nossas e unimo-nos.
Como nunca vi. Creditamos-te isso. A ti e ao “cérebro”.
E saímos da “toca” no momento mais improvável.
Aos 71 minutos de jogo, quando depois de já termos perdido a Supertaça, perdíamos por 3-0 em plena Catedral e com o nosso eterno rival, ainda para mais com este Sporting, do arrogante Jesus, do insuportável Bruninho, do intratável Inácio, do não irascível Octávio, sim este Sporting que graças a este quarteto maravilha, deixou de ser nosso estimado adversário, nosso rival, para passar a ser quase nosso inimigo (não por nossa culpa ou vontade, mas pela “guerra” constante que nos declararam) e que, como disse, nos ganhava por 3-0, eis quando num assomo de Benfiquismo, todos, a uma só voz e num momento único de Benfiquismo, nos unimos à equipa, ao nosso treinador e nunca mais nos largámos. Nem um único minuto. Mais do que nunca sentimo-nos o teu 12.º jogador. Por isso hoje, sabemos que também nós somos campeões.
E devemo-lo a ti.
A ti e ao nosso Presidente.
Nunca vacilaram.
Nunca choraram a saída do Maxi Pereira, a lesão do Nelson Semedo que brilhantemente o substituía e que tu “inventaste. Não chorámos a lesão do nosso Capitão. Incrível o nosso azar porque quando ficaste sem o nosso capitão, também brilhantemente substituído pelo nosso Lizandro Lopez, eis que também ele se lesiona. E pouco antes de um jogo decisivo da liga dos Campeões e antes dos jogos com os rivais. Também aí tu nos serenaste.
A nós, tanto quanto aos jogadores. E isso foi fundamental.
Tinhas mais uma carta na manga e acreditaste num miúdo. Deste-lhe a confiança necessária e nós confiámos em ti e esse miúdo Lindlof nunca mais saiu da equipa. Foi o nosso esteio. Como foram Luisão e Lizandro. Como foi Jardel. Como foi Eliseu. O nosso “Patinho Feio” que tu resgataste. Mostraste ao “Cérebro” como se aproveita um jogador. Contigo, ele deixou de ser o nosso “patinho feio” e foi um dos heróis de Alvalade. Mas o que para outros seria um tremendo azar, tu soubeste criar. Sim, tu criaste. Tu deste a confiança e nunca vacilaste. Quem resistiria a perder o nosso “Imperador” no dia do jogo do título e de um jogo decisivo da Liga dos campeões. Quem no início da época acreditaria que ganharíamos em Alvalade sem Júlio César, Maxi Pereira, Luisão e Lizandro Lopez? Quem, senão tu, no início da época acreditaria que com dois jogadores jovens, um deles um Guarda-Redes – Ederson – ambos inexperientes nestas andanças, mais o André Almeida que também aproveitaste muito melhor do que o “cérebro” que te antecedeu e o Eliseu e apenas com o Jardel ao nível da época passada, mas agora como “patrão da defesa”, acreditaria que com essa defesa a equipa ganharia em Alvalade, onde o ano passado só por sorte empatou no último minuto? E que iria ganhar ao milionário Zenit, que veio ganhar à Luz o ano passado, quando eramos treinados pelo maior de todos os tempos? Nós. Só nós. Os famosos seis milhões que nunca vos largámos. Nem vocês a nós. Fomos Et Pluribus Unum. E a aposta na formação? E Renato Sanches? Lançado na hora H, sem vacilar, sem quaisquer espinhas. Fazendo com um jogador da formação provavelmente o maior encaixe financeiro de um clube Português. Depois de vermos o nosso Bernardo Silva desaproveitado e quase humilhado quando cá jogava. De vermos um André Gomes, claramente subaproveitado, que bem que nos soube ver a tua aposta em jovens como Gonçalo Guedes, Nelson Semedo e todos os outros que já referi. Todas apostas ganhas. Provaste que sabes ganhar títulos (bateste o Record de pontos da Liga – imagino se tivesses unhas para o Ferrari), dignificar o nome do clube na europa, com pontos, milhões de euros ganhos (um record), sem excessos, sem arrogâncias como no passado e com uma postura que não nos envergonha, como nos envergonharam em Tottenham por exemplo, no ano passado. E a classe? E a pressão a que estiveste sujeito e nunca vacilaste? E a resposta que deste? Benfiquistas, está na hora de seguirmos o exemplo do nosso treinador – sim, o teu exemplo, e pararmos de falar no passado. No outro que nem soube perder. Que ainda se julga o criador. De quê? Do Renato Sanches? Do Lindlof? Do Ederson? Do Mitroglou que ele disse que não fazia falta na sua equipa e que epicamente marcou o golo que lhe tirou o título? Do Pizzi que contigo foi brilhante e determinante e com ele foi apenas razoável? De que fala ele? Se dúvidas houvesse quanto à forma exemplar como geres os recursos humanos e porque os jogadores (todos) te respeitam e deixam a pele em campo por ti, temos o que fizeste ao nosso guarda-redes Paulo Lopes, ao contrário do que aconteceu na época passada, na qual, sob o comando do cérebro criativo, o guardião luso não saiu do banco de suplentes durante toda a época, mesmo tendo jogado a última jornada com o campeonato nacional . Sim, está na hora de nos preocuparmos connosco, nossa família, amigos, nosso clube, com os professores dos nossos filhos, com um qualquer motorista de táxi, com o arrumador de carros, com o tipo das pipocas e, sim, depois, lembrarmo-nos que um dia tivemos um treinador, que antes de vestir o manto sagrado não era ninguém e que agora é apenas um treinador com algo engasgado na garganta. Também Maxi Pereira deve estar a pensar que agora é só um jogador. Lamento por eles… Nós continuaremos no nosso caminho. Felizes com as nossas opções. Uma palavra apenas: OBRIGADO por tudo. De (mais um) admirador do teu trabalho, postura, profissionalismo e benfiquismo.
António dos
Santos Ramos (“O Barbas”).
Caro Rui,
Quando chegaste ao Benfica dei-te as boas vindas e disse te que para mim, a
partir daquele momento, passavas a ser o melhor treinador do mundo.
Mas sabes... Não acreditava nem um bocadinho naquilo que estava para ali a dizer, mas estava aberto a ver o que é que conseguias fazer.
Na verdade não tinha outra opção se não continuar a cantar pelo clube do meu coração. Na verdade sempre foi pelo clube que cantei, e nunca pelos treinadores que por cá passaram...
Sabes Rui, anda por aí a circular um vídeo chamado "desabafo de um tricampeão", feito por um grande amigo meu que me fez viajar uns meses atrás...
E porra, como é que querias que eu simpatizasse contigo?
Como é que achavas que eu me sentia quando via o meu clube perder a supertaca para aquele cabrão?
Como é que achas que digeri a derrota contra o Arouca?
A derrota no dragão?
A derrota na luz por 3-0?
Aquele empate na união da Madeira que nos "deixou de fora" do que tanto queríamos? Como é que achas que me sentia quando via no banco uma pessoa quieta, sem sair do mesmo sítio, quando levei seis anos com um gajo que se fosse preciso até entrava em campo para puxar as orelhas a eles? Como é que achas que ficava quando via o outro rasgar te, insultar te, rir se da tua cara, gozar contigo como outrora gozou com tantos outros, olhar para ti e ver te sempre com aquelas respostas politicamente corretas quando devias era manda-lo pro caralho?
Mas sabes, eu achava que tinha razão em te contestar...
Eu também cheguei a pensar que era impossível. Mas nunca deixei de lá estar nem nunca me conformei com a ideia de perder isto para aquele que nos traiu...
E a pouco e pouco nós lá demos a volta...
A pouco e pouco fomos recuperando os pontos que tínhamos perdido...
E a pouco e pouco fui me apercebendo que se calhar até tínhamos treinador...
Mas sabes... Não acreditava nem um bocadinho naquilo que estava para ali a dizer, mas estava aberto a ver o que é que conseguias fazer.
Na verdade não tinha outra opção se não continuar a cantar pelo clube do meu coração. Na verdade sempre foi pelo clube que cantei, e nunca pelos treinadores que por cá passaram...
Sabes Rui, anda por aí a circular um vídeo chamado "desabafo de um tricampeão", feito por um grande amigo meu que me fez viajar uns meses atrás...
E porra, como é que querias que eu simpatizasse contigo?
Como é que achavas que eu me sentia quando via o meu clube perder a supertaca para aquele cabrão?
Como é que achas que digeri a derrota contra o Arouca?
A derrota no dragão?
A derrota na luz por 3-0?
Aquele empate na união da Madeira que nos "deixou de fora" do que tanto queríamos? Como é que achas que me sentia quando via no banco uma pessoa quieta, sem sair do mesmo sítio, quando levei seis anos com um gajo que se fosse preciso até entrava em campo para puxar as orelhas a eles? Como é que achas que ficava quando via o outro rasgar te, insultar te, rir se da tua cara, gozar contigo como outrora gozou com tantos outros, olhar para ti e ver te sempre com aquelas respostas politicamente corretas quando devias era manda-lo pro caralho?
Mas sabes, eu achava que tinha razão em te contestar...
Eu também cheguei a pensar que era impossível. Mas nunca deixei de lá estar nem nunca me conformei com a ideia de perder isto para aquele que nos traiu...
E a pouco e pouco nós lá demos a volta...
A pouco e pouco fomos recuperando os pontos que tínhamos perdido...
E a pouco e pouco fui me apercebendo que se calhar até tínhamos treinador...
Mas sabes quando é que tive a certeza que tínhamos treinador?
Quando fomos à Alemanha, levamos logo um golo e vi uma equipa sem medos, sem
perder a cabeça, ciente do que fazer em cada sítio do campo, contrariando todos
aqueles que julgavam que íamos ser goleados...
E sabes quando é que ainda tive mais certezas de que tínhamos um grande
treinador?
Quando recebemos os alemães na luz e os fizemos tremer dos pés à cabeça...
Quando quase eliminamos aquela que atropelava todos os que se atravessavam no
seu caminho... Foi aí que me apercebi que isto não era só sorte. Era
sabedoria... Tua sabedoria...
E depois? Depois foi continuar a fazer o que havíamos ameaçado.. Depois sagrei
me campeão pela terceira vez seguida e calei a boca daqueles que em janeiro se
achavam donos do mundo...
E naquela tarde? Naquela tarde cantei por ti, Rui...
Como nunca em tantos anos de bola cantei por treinador algum... Naquela tarde agradeci-te pelo que nos estavas a dar, e acima de tudo aprendi uma grande lição de vida... Aprendi que para ganhar não precisamos de ser mal educados, não precisamos de ser arrogantes, não precisamos cuspir no prato de ninguém, nem sequer precisamos de ocupar o tempo a falar dos outros... E eu que um dia critiquei a tua postura, hoje percebo que apenas nos estavas a ensinar como se vence todos os outros, sem ter de mandar todos os outros abaixo...
Como nunca em tantos anos de bola cantei por treinador algum... Naquela tarde agradeci-te pelo que nos estavas a dar, e acima de tudo aprendi uma grande lição de vida... Aprendi que para ganhar não precisamos de ser mal educados, não precisamos de ser arrogantes, não precisamos cuspir no prato de ninguém, nem sequer precisamos de ocupar o tempo a falar dos outros... E eu que um dia critiquei a tua postura, hoje percebo que apenas nos estavas a ensinar como se vence todos os outros, sem ter de mandar todos os outros abaixo...
Ps: Uma palavra grande para as modalidades, que demonstram que o Benfica não é
só futebol, e uma palavra para a Caixa Futebol Campus, que venham mais Pérolas!
UM GRANDE OBRIGADO RENATO!!
Como é bom chegar aqui de certezas absolutas que os títulos no Benfica são obra
de uma nação e não de um homem só...
Como é bom chegar aqui, olhar pra trás e aperceber me do quanto lutámos por isto,
do quanto corremos por isto, do quanto desejamos isto mais do que alguma vez
tínhamos desejado...
Como é bom chegar aqui e recordar a arrogância com q...ue de nos falaram
durante uma época inteira, mas em especial quando outros já pensavam que isto
iam ser favas contaras...
Como é bom chegar aqui e poder mostrar que para nos
derrotarem... é preciso muito mais.
Eu sei... Cada um de nós chegou a acreditar quando
os especialistas diziam que isto era impossível... Mas cedo percebemos que do
que estávamos a falar era do Sport Lisboa e Benfica.. e quando falas do
Benfica, o impossível vira possível e até a maior descrença vira numa crença
sem fim.
Como disse no "desabafo de um campeão",
quanto mais dói no princípio maior é o sorriso no final.. e este, mais uma vez,
foi assim.
Tão assim...
Este é o meu desabafo...
Mais contido, mais sentido, porque já pouca voz me
resta depois da mágica noite de ontem...
Espero que gostem!
E sabes, Rui. Dei por mim a
pensar que se tivesses tido Garay, Siqueira, Maxi, Matic, Salvio em forma, ENZO
PEREZ, Rodrigo, Markovic, etc só não ganharias aquela liga Europa porque tinhas
ganho a liga dos campeões.
Obrigado pelo Tri.🏆🏆🏆
Enzo da Silva
Sim este já cá canta! Sim aquele
que estávamos de fora desde o inicio! Sim aquele que tivemos a 8 pontos (jogo a
menos)! Sim aquele que todos idolatraram e todos duvidaram! Não entrando em
guerras, cada um apoia o seu, dois justos vencedores, mas o mais justo é sempre
o que ganha! Grande campeonato do Sporting, era merecido sim, mas era ainda
mais para o Grande Glorioso, pois contra tudo e contra todos, contra bocas, sem
treinador, usando plágio, conseguimos! Uma palavra para o nosso treinador, o
qual muitos benfiquistas lhe puseram na corda bamba, qualquer um que chegasse
depois de 6 épocas de Jesus no comando iria ser assim, resultados só apareceram
depois, pré-época mal preparada em termos de resultados e trabalho, mas que
rendeu dinheiro, aos poucos melhorámos, alguns deslizes, jogo em casa com o
Sporting que foi um pesadelo ao qual os adeptos responderam com o tal minuto
70' sim aquele minuto em que demonstrámos que o Benfica não serve só para este
fim de campeonato e não apoiamos só quando estamos no Marquês, mesmo com isto
tudo sem ganhar clássicos a não ser a viragem do campeonato (o mais
importante), batemos recordes e neste campeonato se vê que o campeonato se
ganha com os clubes chamados pequenos, novamente digo Sem Treinador, porque com
treinador... Campanha a nível internacional excelente, eliminados, para mim,
pela melhor equipa do mundo e melhor treinador do mundo, repito para mim, e
demonstrando que a continuar assim é um sonho que um dia se poderá realizar,
ganhando cada vez mais experiência internacional, e menos sorteios combinados é
possível, se o Porto conseguiu porque não outra equipa portuguesa?! O BENFICA é
isto, são estes festejos, a minha geração nasceu durante a grande hegemonia que
o Porto adquiriu no futebol português, os nossos avós foram habituados a ver o
Benfica ganhar e nós temos de começar a ficar habituados, o Benfica é tudo
isto, toda esta grandeza, todo este mar de pessoas a festejar no Marquês, todo
aquele ambiente no estádio, o Benfica somos Nós!! Esta época está no fim e
ainda temos uma taça que para uns não interessa mas para outros iremos para a
7ª, mas já se tem de pensar no 36 para o ano! Com humildade e seriedade, muito
trabalho pela frente, e JUNTOS!
VAMOS CANTAR!! PELO BENFICA QUE É O MAIOR DE PORTUGAL!! QUEM NÃO CANTA, FICA EM
CASA ALÉ! AVANTE PELO SLB!
Diogo Vaz Branco
de Sousa
O Benfica
conquistou o 35º título de Campeão Nacional de Futebol com inteira justiça,
batendo o seu velho rival o Sporting, que realizou a melhor época da última
década. Foi uma autêntica corrida de fundo em que o clube orientado por Rui
Vitória soube fazer um sofrido, mas impressionante sprint final. Uma série de
12 vitórias consecutivas que impediu o Sporting de recuperar a liderança
perdida no derby de Alvalade, em que foi derrotado por 1-0 pelo Benfica,
naquele que terá sido um dos jogos decisivos para a atribuição do título.
A notável
carreira do Benfica, que renasceu das cinzas para recuperar uma desvantagem de
sete pontos para o Sporting, está bem patente nos impressionantes números com
que termina o campeonato e que só por si seriam testemunho da justiça do
desfecho desta competição.
Melhor ataque,
maior número de vitórias, maior número de goleadas, menor número de vitórias
pela margem mínima e mais pontos somados que o Super Porto de Mourinho.
Uma competição
apaixonante contra o Sporting, ensombrada apenas por uma truculenta guerra suja
promovida pelo seu Presidente e fiéis acólitos, imbuídos no mais puro e cego
fanatismo religioso de que tenho memória e que nem sempre alguns dirigentes do
Benfica souberam ignorar, como é prudente fazer com os dementes e os alienados.
O Sporting é
uma instituição e um clube que merece respeito, tal como o estóico amor ao
clube dos seus adeptos. Respeito que se desbarata com um presidente ordinário e
mentiroso, capaz de oferecer uma mala cheia de dinheiro para estimular as
equipas adversárias do Benfica, capaz de insultar e denegrir um jovem de 18
anos só porque ele é uma esperança formado nas camadas jovens dos rivais, capaz
de condicionar as arbitragens à custa da permanente gritaria e ameças que lança
a todos os que não se atrevam a seguir-lhe as fathas no facebook ou no twitter
Uma breve
consulta à sua página de facebook e aos comentários de alguns sportinguistas,
demonstram bem que estamos perante um fenómeno de institucionalização do mais
primário ódio, digno de proto-fascistas, tarados ou de simples e acéfala
fileira de caprinos que se deixam cegar por esse ódio, cego, como todos os
ódios.
Bruno Carvalho
e os seus jihadistas cobriram este ano o Sporting de vergonha. O treinador e o
seu ressabiado discurso, que nem sequer poupou um colega de profissão, cobriu o
Sporting de ridículo. A arrogância é uma qualidade que fica bem nos perús ou
nas equipas vencedoras. Pinto da Costa, por exemplo, sabia exatamente quando
podia ser arrogante (com outra ironia e elegância), era quando vencia. Um arrogante
derrotado como Jesus, campeão dos campeonatos perdidos, expõe-se à basófia do
perú.
É pena, porque
a fantástica equipa que montou para desafiar o título é constituida por um
punhado de talentos e de excelentes profissionais de futebol que se bateram condignamente
até à última gota de suor para dar uma alegria aos seus adeptos. Alegria que
seria merecida pela qualidade de jogo consistentemente apresentada ao longo da
temporada. Mas a justiça desportiva não se faz exclusivamente da nota artística
com que uma equipa termina o campeonato, faz-se de muitas outras coisas, em que
o Benfica foi superior. Para ver arte vai-se à ópera ou a uma exposição da
Paula Rego.
Aqui ficam 12
coisas em que o Benfica foi superior e, com elas, as figuras que melhor as
personificam:
1 - Humildade -
André Almeida
O Benfica de
Jesus era uma equipa arrogante, à semelhança do seu treinador. O Benfica de Rui
Vitória foi uma equipa humilde, à semelhança do seu treinador. A humildade foi
um dos fatores determinantes na abordagem aos jogos, especialmente na fase
final do campeonato, em que nenhum adversário foi menorizado ou desvalorizado.
A humildade de aceitar a superioridade de jogo do Sporting no derby de
Alvaladade foi fundamental para manter as linhas defensivas fechadas e segurar
o golo que provavelmente deu o título. A humildade do discurso de Rui Vitória
foi incorporada no discurso futebolístico do Benfica. André Almeida é o jogador
do Benfica que melhor personaliza essa humildade. Apesar de não ser um
executante brilhante, entrega-se a todas as funções que lhe são atribuídas com
inexcedível entrega e seriedade, da mesma forma como aceita os momentos em que
é remetido ao banco.
2 - Superação -
Pizzi
O Benfica foi
ao longo do campeonato uma equipa capaz de se superar nos momentos chave. Uma
equipa consciente das suas limitações - que são algumas, especialmente nas
laterais e no meio-campo - e fazer das fraquezas forças, graças ao rigor tático
e à intensidade com que se entrega ao jogo. Uma equipa capaz de operar
reviravoltas no marcador, reagir a adversidades e de fazer uma reta final
imperturbável, apesar dos evidentes défices físicos de alguns jogadores mais
utilizados no campeonato e na excelente campanha na Champions que desgastou os
níveis de desempenho atlético dos jogadores do Benfica. Pizzi é o rosto dessa
capacidade de superação. Até ao último minuto, até à última gota.
3 - Organização
- Rui Vitória
O Benfica
começou a época com aflitivos sinais de desnorte e desorganização. A tumultuosa
saída de Jesus para o Sporting, gerida de forma amadora e ressabiada pelo
Benfica, conjugada com uma inoportuna digressão pelos EUA e pelas tardias
contratações de Mitroglou e Jimenez fragilizaram o Benfica que foi presa fácil
para o novo Sporting. A equipa de Jesus inflingiu duas derrotas humilhantes
logo no início da época que colocaram Rui Vitória em maus lençóis. O novo
treinador sentiu-se acossado e deu sinais claros de nervosismo. Muitas
hesitações, poucas certezas no modelo tático, qualidade de jogo sofrível e um
discurso atabalhoada, pareciam condenar o Benfica a um ano sabático. Apenas a
boa carreira na Champions e o facto de estar a lançar jogadores como Vitor
Andrade, Gonçalo Guedes ou Nélson Semedo na equipa principal, impediram que os
sinais de impaciência dos adeptos crescessem acima da linha da tolerância. À
medida que o tempo foi passando o Benfica foi consolidando o seu modelo de jogo
e dando sinais de ter uma organização mais coesa, bem patente numa série de
grandes resultados, com goleadas expressivas que permitiram ir recuperando
paulatinamente pontos. Rui Vitória soube cimentar o Benfica e armar uma defesa
de betão, mesmo enfrentando permanentes contrariedades, como as lesões que
assolaram os defesas centrais e que fizeram baixas de longa duração como a de
Luisão. A vitória em Alvalade, a grande caminhada final na Champions e a calma
com que somaram a série de vitórias até ao final do campeonato demonstraram que
afinal o "não treinador" tinha feito o seu trabalho e mostrado que os
sucessos do Benfica estavam longe de ser apenas o produto do "génio"
do seu antigo treinador. Foram fruto de uma organização.
4 - Eficácia -
Jonas
O Benfica foi a
equipa mais eficaz e concentrada do campeonato. Aquela que foi capaz de gerar
mais oportunidades de golo e também de as concretizar com elevada taxa de
eficácia. Para isso contribuiram os seus três avançados, especialmente Jonas, o
melhor e mais determinante jogador do campeonato que ultrapassou a barreira dos
30 golos. O Benfica termina a época com o melhor ataque - 88 golos marcados
(mais 9 golos que o SCP) e com a segunda melhor defesa (apenas um golo sofrido
a mais do que o SCP). Foi também a equipa que mostrou mais eficácia nos
momentos em que ela mais era precisa, ao contrário do Sporting, que teve falhas
comprometedoras.
5 - União -
Luisão
Tudo mudou a
partir do momento em que JJ decidiu brincar aos mind games, (e para isso também
dá jeito ter uma mind) e fez um inqualificável e gratuito ataque ad hominem a
Rui Vitória. Isso, conjugado com o discurso arrogante, incendiário e grotesco
de Bruno Carvalho e sua quadrilha, terá contribuido para fomentar um espírito
de união na equipa do Benfica e dar força ao treinador. Um balneário liderado
por Luisão, Julio César, Gaitan e Jonas, que soube estar unido em torno do seu
treinador e trazer essa solidariedade para os relvados. Involutariamente, JJ e
Bruno Carvalho contribuiram para a histórica remontada do Benfica neste
campeonato.
6 - Resiliência
- Fejsa
O Benfica foi a
equipa mais resiliente de todo o campeonato. Soube enfrentar as adversidades,
suportar as dúvidas e desconfianças, ignorar os ataques e fazer orelhas moucas
aos mind games pacóvios. Foi uma equipa capaz de fazer das fraquezas forças e
disfarçar as suas limitações. Fejsa, o discreto e inabalável trinco da equipa,
é o rosto dessa resiliência benfiquista. Recuperado de uma longa lesão soube
ganhar o seu espaço operático na equipa, ser o homem invisível capaz de blindar
o meio campo e proteger a defesa à custa de um superior posicionamento e de uma
permanente entrega ao jogo, libertando Renato Sanches para uma dinâmica
selvagem de quem sabe que tem as costas quentes com o "homem invisível".
Se resiliência é uma qualidade invisível, o Benfica deu-lhe visibilidade.
7 - Serenidade
- Jardel
Uma equipa
bicampeã tem à partida uma vantagem sobre todas as outras - a tranquilidade
competitiva de quem já ganhou tudo e de quem está habituado a ganhar. A
serenidade foi fundamental para o Benfica conquistar o título. Apenas na
derrota caseira com o Sporting e na deslocação ao Dragão houve sinais de
descontrolo emocional. Todos os outros deslizes foram consequências de
infortúnio e de condições normais de jogo (e de um árbitro manhoso na derrota
com o Arouca). O Benfica nunca perdeu a cabeça, manteve-a sempre fria e nas
alturas, com Jardel a personificar essa serenidade e frieza. Cabeceando na sua
área para a livrar de apuros, cabeceando na área adversária para concretizar
golos decisivos. Um defesa central imune à alta pressão competitiva, como aliás
toda uma equipa que soube disputar sete finais consecutivas sabendo esperar
sempre com serenidade e naturalidade o momento para resolver jogos difíceis.
8 -
Criatividade - Gaitan
O Sporting não
detém o exclusivo da criatividade e nota artística no campeonato. Um campeonato
que não começou no momento em que João Mário se foi deslocando para a ala
direita da sua equipa. Começou antes. O Benfica teve sempre soluções criativas
sem as quais seria impossível ter alcançado 88 golos no campeonato. Gaitán é o
símbolo dessa criatividade, o génio que levou a equipa às costas na primeira
volta - onde foi o melhor jogador do campeonato - tendo depois perdido muito do
rasgo na segunda volta (fruto de problemas físicos e de persistentes lesões).
Ainda assim, o argentino, foi o símbolo dessa criatividade, da capacidade de
improviso e da constante procura da baliza adversária, mesmo quando ela estava
barrada por sobrelotados autocarros, como os muitos que se interpuseram pela
frente da equipa encarnada.
9 -
Concentração - Ederson
Doze vitórias
consecutivas em jogos de altíssima pressão, dentro e fora das quatro linhas ,é
uma proeza que só é possível a equipas concentradíssimas nas suas missões e
tarefas. E não há lugar em campo onde a concentração seja mais necessária do
que entre os postes. Ederson, juntamente com Lindelolf, duas das grandes
revelações do Benfica de Rui Vitória, foi o espelho dessa extraordinária
concentração competitiva, a única forma de evitar erros comprometedores. O
Benfica foi a equipa que menos errou no campeonato, porque foi a que esteve
sempre mais concentrada no seu trabalho e não no trabalho dos outros.
10 - Espírito -
Renato Sanches
O espírito não
é matéria palpável, mas é dele que se fazem os campeões. O Benfica de Rui
Vitória soube encontrar esse espírito e manter-se fiel a ele. O indomável
espírito de luta, de combatividade e também de irreverência, protagonizado por
um jogador fundamental para a histórica recuperação do Benfica - Renato
Sanches. O motor do meio-campo encarnado, capaz de incutir alegria no trabalho
a uma equipa demasiado operária e burocrata. É esse toque de espírito e de
alegria que Rui Vitória soube imprimir na sua equipa, graças às oportunidades
dadas (ou forçado pelas circunstâncias a dar) a jovens jogadores da formação
como Nelson Semedo, Lindelof, Gonçalo Guedes e sobretudo a Renato Sanches, o
sorriso traquina numa equipa com rosto de suor, vítima da mais inqualificável e
obscena campanha promovida contra um jovem jogador de futebol profissional em
Portugal.
11- Verdade
desportiva - Equipa do Benfica
Não é por se
repetir uma mentira até à exaustão que ela passa a ser verdade. Os adeptos do
Sporting vivem reféns de uma mentira há 14 anos. Uma mentira que é resultado
das suas frustrações. A mentira é que o Sporting só não é campeão por causa das
arbitragens e das manobras de bastidores.
A última vez
que o Sporting foi campeão, fê-lo com a dupla Jardel-João Pinto a somar o
número recorde de penáltis num só campeonato. A equipa que vive em permanente
vitimização é aquela que menos razões de queixa tem este ano.
Mas comecemos
pelos alegados benefícios ao Benfica. Como os demonstram? Com uma teoria geral
sem prova de facto. Não se marcam penáltis contra o Benfica e os jogadores do
Benfica não são expulsos. A culpa é das nomeações de Vitor Pereira, reconhecido
sportinguista que lidera a Comissão de Arbitragem de uma Liga cujo presidente
foi eleito com o apoio do Sporting.
Ora, a dificuldade
grande para quem vive de mal com a realidade, é apresentar mais do que uma
magra mão de casos onde devessem ter sido marcados penáltis contra o Benfica
(como devia ter sido ontem com o Nacional) ou em que os jogadores do Benfica
devessem ter sido expulsos (como Renato ou Eliseu o deviam ter sido numa ou
noutra ocasião).
Todo o grande
caso sportinguista sobre a verdade desportiva deste campeonato assenta nisto -
numa suspeição sem provas ou factos que a suportem. Apenas gritaria de
cervejaria.
Muitos
sportinguistas vivem em estado de negação e ser-lhes-à difícil acreditar que as
únicas equipas com razões de queixa das arbitragens, são as mais pequenas.
Normalmente os três grandes são protegidos pelas arbitragens, e que este ano, a
equipa que foi mais beneficiada por erros de arbitragem com influência decisiva
no resultado final foi, precisamente o Sporting, enquanto a mais penalizada foi
o FC do Porto.
É preciso
descaramento e lata para gritar Calabote quando se é a equipa com mais penáltis
assinalados a favor (um total de doze - contra sete do Benfica). Três deles que
resultam de erros de arbitragem com interferência no resultado:
1º Penálti ao
minuto 98!!! da primeira jornada no jogo com o Tondela que resulta de um
lançamento espalhafatosamente irregular de João Pereira e que dá vitória ao
Sporting.
2º O penálti
inventado contra o Sporting de Braga e que dá o tiro de partida para a
fantástica recuperação do Sporting de 0-2 para 3-2.
3º O penalti
marcado sobre Gutierrez no jogo contra o Estoril (1-0), em que o jogador sofre
a falta depois de iniciar o lance em claro fora de jogo.
Já nem falo no
golo em claro fora de jogo com o Moreirense (em que até inventaram umas linhas
de realidade virtual à Matrix), das vezes em que foram poupados cartões a
Adrien ou aos cotovelos de Slimani, ou de inúmeros outros casos em que a
estratégia de condicionamento das arbitragens deu frutos. O Benfica não foi
campeão por causa da sorte, nem por causa dos árbitros. Basta ir aos factos e
aos números e deixar os delírios para a página de facebook do presidente do
Sporting.
O SCP venceu 11
jogos pela diferença mínima - 4 deles em período de descontos, 3 dos quais com
penáltis que resultam de erros de arbitragem fundamentais para desencravar
jogos. Enquanto isso o Benfica venceu 9 jogos pela diferença mínima - só um
deles no prolongamento e em nenhum deles precisou de penáltis para desencravar
jogos.
É
extraordinário não é?
Pode uma
equipa, os seus responsáveis ou os seus adeptos queixarem-se de ter perdido o
título por causa das arbitragens, com números destes?
Poder, podem,
cobrindo-se do ridículo reservado aos alienados. Os campeonatos ganham-se nos
relvados, não é a condicionar arbitragens nos jornais, na TV e no twitter. Os
responsáveis de um clube que oferecem uma mala de dinheiro aos jogadores das
equipas adversárias do Benfica, são uma gentalha sem escrúpulo, sem vergonha e
sobretudo sem qualquer tipo de autoridade moral para falarem de justiça
desportiva.
Também nesse
campeonato, o da verdade, o Benfica foi um justíssimo campeão.
12- Adeptos
Os adeptos do
Benfica são de facto um 12º jogador, fundamental para os sucessos da equipa.
Adeptos que suportaram a saída de Jesus, treinador amado e respeitado pela maioria;
que engoliram as humilhações inflingidas pelo Sporting (em campo, e fora dele);
que aceitaram os desaires do princípio da época, estes são adeptos com fibra de
campeões e que ajudam as suas equipas a serem campeãs. Acreditaram sempre na
equipa e puxaram por ela nos momentos decisivos, porque no Benfica e pluribus
unum não é só uma frase em latim para inscrever nos emblemas.
É uma
verdadeira máxima que faz a força de uma equipa campeã.
Parabéns aos
vencedores, honra aos vencidos que a merecerem.
Agora venha o
Europeu, onde vou torcer por Portugal e esse fantástico meio-campo formado por
jogadores do Sporting.
Rui Pelejão
Como é bom chegar aqui e sentir-me tricampeão...
Guilherme Cabral